Local: Auditório Milton Santos, no prédio da História/Geografia

– Ir à luta na Campanha Salarial 2023

– Recuperar perdas, valorizar os salários e barrar os ataques do governo Tarcísio

Atenção: A Assembleia será apenas presencial.

Nesta quinta, faremos nova Assembleia Geral da categoria para discutirmos a pauta Unificada da Campanha Salarial de 2023. A pré-pauta proposta pode ser vista na íntegra no link: bit.ly/3nrzcNI

Na semana passada, o reitor Carlotti demonstrou seu desprezo pela nossa categoria, em especial com os funcionários mais antigos de casa, ao aprovar a toque de caixa a proposta de Gratificação que excluiu quem tem mais de 20 anos de casa, aprovando um valor 6 vezes maior aos docentes. Isso foi bem elucidativo do caráter elitista da burocracia universitária. E também demonstrou como o Conselho Universitário e toda a estrutura de poder da universidade é totalmente antidemocrática. Afinal, sequer colocaram nossos destaques em votação. O reitor não teve nenhuma dificuldade em aprovar suas propostas. Isso só reforça que não devemos ter nenhuma ilusão nessas estruturas. É só quando estamos mobilizados, especialmente quando paramos nossas atividades em greves fortes e radicalizadas, que mostramos nossa força. A Greve dos Metroviários mostrou o caminho!

Como dissemos em vários momentos, nas últimas semanas, reivindicamos a isonomia na questão da Gratificação, mas sempre enfatizamos que esse tipo de prêmio ou gratificação é algo pontual que não resolve o problema mais de fundo. Por isso é muito importante irmos agora para a luta em torno das nossas reivindicações da Campanha Salarial. De acordo com os cálculos do Fórum das Seis, nossos salários estão cerca de 26% defasados em relação a maio de 2012. Ou seja, ganhamos 26% menos todos os meses. Isso significa que deixamos de receber o equivalente a 18 meses de salário nesses últimos 11 anos. Um absurdo!!

Essas perdas impactam com força os salários mais baixos. Por isso temos na pauta a reivindicação de valorização dos níveis iniciais dos salários. No nosso caso, defendemos um fixo de R$1.200,00 para todos incorporado aos salários, que levaria nosso piso novamente a três salários mínimos.

Além das pautas econômicas, é importante estarmos atentos aos ataques que virão do governador Tarcísio, que é filhote de Bolsonaro e quer implementar uma Reforma Administrativa no estado que vai acabar com direitos conquistados como estabilidade no emprego, quinquênios e a sexta-parte. Temos informes que Tarcísio quer impor essa Reforma através de decretos, sem sequer passar em votação na Alesp. Um filhote de ditador mesmo.

Para impor a recuperação das perdas salariais, valorizar nossos salários e barrar os ataques de Tarcísio, teremos que estar organizados e irmos à luta.

Todas e todos à Assembleia!