As regras publicadas pela reitoria, no meio do processo de progressão de carreira, foram absurdas e geraram grande indignação na Universidade. Depois de todo o teatro da etapa de avaliação, no final das contas o que valeu mesmo é um clique da chefia! E tudo isso sem possibilidade sequer de questionamento ou de recurso. A depender do clique da chefia, o Sistema Marte não permite sequer que a pessoa possa preencher o requerimento para progressão. Mais um escárnio dessa reitoria autoritária!

Diante disso, nossa última assembleia aprovou a realização de um Ato em frente à reitoria na próxima quarta-feira, 6/11, a partir das 11h30. Exigimos a revogação dos itens da Portaria GR 8.607/2024 que estabelecem o corte prévio, particularmente aquele baseado apenas na avaliação da chefia, permitindo que todos possam pleitear a progressão. Também exigimos que exista uma etapa de recurso acerca das avaliações.

Para termos um forte ato, é fundamental realizarmos reuniões no maior número possível de unidades, e passar em todos os setores convocando nossos colegas para a manifestação. Aprovamos ainda a colocação de faixas e confecção de cartazes. Mesmo os funcionários que não foram diretamente prejudicados pela Portaria do reitor, sabem que este processo é extremamente injusto. Caso não paremos agora essa postura autoritária da reitoria, não temos nenhuma garantia que novas arbitrariedades não venham na sequência.

Aprovamos ainda transformar este dia numa jornada de lutas para envolvermos os Campi do interior. A orientação é que sejam discutidas manifestações em todos os campi ao longo do dia, como atos, fechamento de portões, panfletagens, entre outras possíveis ações a serem definidas nas assembleias de Campi.