Na pauta do CO, também estava a questão da “carreira” dos funcionários. Como sabemos, a reitoria fez um processo de reestruturação no modelo de avaliação da nossa carreira, de forma totalmente unilateral. Não houve sequer uma única reunião de negociação sobre o tema.

E essa total falta de transparência também se expressou no CO. O documento que ia ser votado foi disponibilizado para os membros do conselho por volta das 18h do dia anterior da reunião. E se tratava, basicamente, de algumas alterações pontuais na resolução que instituiu nossa atual estrutura de carreira. O projeto de conjunto não foi disponibilizado.

Apenas na própria reunião houve uma apresentação feita pelo coordenador da Codage, o prof. João Maurício, apresentando alguns detalhes a mais. De modo geral, é o mesmo modelo que já foi apresentado naquela live feita pela reitoria. Os pontos de destaque é que, desta vez, resolveram estabelecer processos separados para as chefias e outro para os funcionários que não são chefes, supostamente para evitar o conflito de interesse no momento da avaliação. E foi dito que, para progressão vertical, haveria uma prioridade para os funcionários que ingressaram nos últimos anos e que não participaram de processos anteriores, e que por isso encontram-se nos níveis iniciais. A apresentação pode ser vista AQUI.

No entanto, não foi apresentada qual a verba será disponibilizada para progressão, e nem quais os critérios de distribuição. O reitor chegou a fazer chantagem, dizendo que a verba dependia também da definição do reajuste, indicando que quanto maior o reajuste, menor seria essa verba. Uma chantagem absurda, até porque o impacto de eventuais progressões não se daria na folha de 2024. Além disso, em 2019 o próprio CO havia aprovado uma verba pra progressão, que não foi aplicada. Diante do desrespeito com a categoria, solicitamos a retirada de pauta do projeto para que pudéssemos discutir melhor com a categoria. Ao final, o CO votou pela manutenção da pauta e aprovou o projeto.