Na última 3ª feira, 30/4, enquanto avançava junto com o prefeito Ricardo Nunes na privatização da Sabesp,  Tarcísio anunciou nas diretrizes orçamentárias enviadas à Assembleia Legislativa a inclusão de três faculdades (a Faculdade de Medicina de Marília (Famema), a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (Famerp) e a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) no orçamento previsto para as universidades estaduais paulistas, o que significa um ataque ao financiamento (pois mantém o mesmo percentual de 9,57% da arrecadação do ICMS para atender uma demanda maior) e à autonomia das três universidades. Essa medida vem após o reitor da USP, Gilberto Carlotti, dizer que não seriam necessárias mais verbas para as universidades estaduais, chamando a comunidade universitária e a população a confiarem em Tarcísio e no seu suposto compromisso com o financiamento das universidades. Vale lembrar que a atual reserva orçamentária da USP foi construída em base ao desmonte da universidade pública, do arrocho salarial, falta de professores e funcionários, avanço da terceirização, falta de permanência universitária e na manutenção de um projeto de universidade elitista e racista. A greve das universidades federais mostra o caminho para enfrentar Tarcísio e também o Arcabouço Fiscal de Lula-Alckmin.