Na manhã desta terça-feira, 5/3, realizamos um importante ato na entrada do Museu de Zoologia da USP para denunciarmos o autoritarismo do diretor do Museu, o Sr. Marcelo Duarte, que estabelece uma política de perseguição às funcionárias e funcionários.

Conforme denunciamos em matérias anteriores do nosso boletim, o Sr. Marcelo instaurou um clima de terror no museu, abrindo até o momento 4 processos administrativos por motivos totalmente arbitrários. Isso tudo depois que os funcionários começaram a questionar algumas de suas políticas de pressão e assédio, como, por exemplo, mandar fotografar funcionários quando iam retirar materiais no almoxarifado.

No primeiro desses processos administrativos, o Sr. Duarte contrariou até mesmo a indicação da Comissão Processante (que já havia estabelecido uma pena absurda de suspensão) e resolveu, por conta própria, demitir o funcionário. Isso demonstra que o objetivo do Sr. Duarte é efetuar uma série de demissões arbitrárias no museu, somente para satisfazer sua sanha autoritária. No ato de hoje, demonstramos que não vamos permitir tamanho absurdo! Não deixaremos o Sr. Duarte dirigir o museu como se fosse sua casa!

O diretor mostra muita valentia com a caneta na mão e não pestanejou ao demitir injustamente um trabalhador. Mas diante do Ato que convocamos, mostrou sua real face: a covardia!

Não somente não teve coragem de aparecer para se justificar, como mandou fechar o museu para visitações.

Felizmente, as pessoas que chegaram ao longo do ato para conhecer o Museu puderam saber dos bastidores do que ocorre lá, para além das belas exposições. Ficaram sabendo do tipo de autoritarismo que se pratica lá, e todos que conversamos manifestaram sua solidariedade com o nosso Ato.

Como virou praxe na USP democrática, mais uma vez ao mero chamado de um Ato aparece o braço repressivo do estado, a PM, para nos “acompanhar”. Ao chegarmos no local do Ato, além da guarda universitária, já havia vários policiais!

Conforme sempre denunciamos, o papel da polícia é o de reprimir o povo pobre e trabalhador em suas manifestações por seus direitos, além da repressão cotidiana praticada contra o povo, especialmente nas periferias. É absurdo que em todas as manifestações que convocamos, a reitoria já chame seus novos amigos. Fora PM!!!

Conforme sempre denunciamos, o papel da polícia é o de reprimir o povo pobre e trabalhador em suas manifestações por seus direitos, além da repressão cotidiana praticada contra o povo, especialmente nas periferias. É absurdo que em todas as manifestações que convocamos, a reitoria já chame seus novos amigos. Fora PM!!!

A perseguição praticada pelo Sr. Marcelo Duarte conta com a conivência da reitoria da USP. Afinal, a demissão assinada pelo diretor foi referendada pelo reitor. Além disso, infelizmente essa situação não é isolada. Nos últimos meses recebemos vários relatos em diversas unidades de práticas semelhantes e do uso indiscriminado de processos administrativos para punir arbitrariamente os funcionários. Há uma política geral de assédio institucional, que tem como mínimo a anuência da reitoria, seja por ação, seja por omissão. Precisamos dar um basta nessa postura institucional de constante perseguição aos trabalhadores! Por isso é fundamental não apenas nos solidarizarmos com os trabalhadores do Museu de Zoologia, mas nos organizarmos também em todas as unidades para impedir os desmandos desses gestores da USP da Inclusão e do Pertencimento, mas que, no caso dos funcionários, torna-se cada vez excludente e persecutória!