Contra as privatizações e demissões políticas de Tarcísio: construir uma forte Greve Geral em SP no dia 28 de novembro!

O governador Tarcísio (Republicanos) declarou uma guerra ao serviço público e aos direitos da população em São Paulo, avançando na privatização do metrô, CPTM e Sabesp e demitindo trabalhadores, como os metroviários que lutaram contra esses ataques. Além disso, se avançam ataques como o corte de R$ 9 bilhões no orçamento da educação e a reforma administrativa a fim de promover uma precarização sem precedentes no Estado.

Na USP nos deparamos com as demissões da reitoria de Carlotti aos trabalhadores das embarcações do IO para que estejam sob controle de uma empresa terceirizada, como ocorre em outros postos de trabalho. Mesmo quando isso afeta a própria saúde da população, vemos o sucateamento e desvinculação de unidades para as mãos da iniciativa privada, como é o caso do HU, que vem sofrendo com falta de funcionários e de atendimento há anos, e o HRAC, atualmente gerido por uma fundação privada. Esse projeto de universidade que ataca trabalhadores e que restringe seu conhecimento ao restante da população é a marca que Tarcísio quer deixar para toda o estado. Por isso, não é uma surpresa vermos em seu gabinete um ex-reitor da USP, Vahan Agopyan, à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação. 

Essa política de Tarcísio também se apoia em medidas do governo Lula/Alckmin como o arcabouço fiscal, que retira verbas da saúde e serviços básicos para serem destinadas às privatizações e que quer entregar ministérios ao mesmo partido político de Tarcísio, mostrando como não é um ponto de apoio para enfrentarmos essa situação.

Por isso, é fundamental nos apoiarmos em nossas forças e pela unidade entre os trabalhadores e a população. Temos que nos apoiar nas lutas como a greve do dia 3 de outubro dos trabalhadores do metrô, CPTM E Sabesp e nas recentes greves dos estudantes da USP e Unicamp contra a política de sucateamento de suas reitorias.

Nesse sentido, é fundamental a construção da Greve no dia 28/11, como também ao ato sendo chamado para o dia 16/11 em frente à ALESP. Devemos colocar todas as nossas forças para construir assembleias em cada unidade da USP e também exigimos que as centrais sindicais construam essa greve para barrarmos as privatizações e demissões, dando um exemplo de luta a nível nacional diante da necessidade de enfrentamento aos ataques que afetam nossa classe de conjunto como o Arcabouço fiscal.